O luto possui uma temporalidade própria, que não vem sendo respeitada devido a uma série de condições históricas do mundo globalizado e de circunstâncias sociais específicas do Brasil.
Quase duzentos anos depois dessa tal independência, o que teríamos afinal para comemorar enquanto classe trabalhadora? A falta de emprego? Ver o prato de comida vazio? Não ter um teto sobre a cabeça? A demora na vacinação? A tripla jornada de trabalho das mulheres? O genocídio da população negra e indígena? A discriminação das pessoas LGBTs?
Campanha "solidária" de empresa em Patos de Minas lança dúvidas e serve para refletirmos sobre a distinção entre solidariedade e marketing social.
Qualquer projeto político de esquerda que busque a efetividade, precisa conquistar a maioria. Porém, antes necessita refletir sobre as seguintes perguntas: quais meios nós devemos utilizar? Quais fins nós almejamos? Não estariam os meios já contidos nos fins?
No fim das contas, parece ser o que todos já conhecíamos há tempos: a morte sacrificial de multidões no altar do Deus dinheiro.
Mídia local, pessoas em situação de rua, higienismo contemporâneo e capitalismo
Uma análise cuidadosa da mensagem do político do PODEMOS nos conduz a uma reflexão mais ampla sobre como funciona estruturalmente a homofobia, que se torna cada vez mais visível (e audível) quanto mais ele tenta negá-la. Em suma, um processo de denegação, para evocar aqui o conceito incontornável de Freud.
Na década de 1990, milhares de tutsis foram exterminados pelo governo hutu. Gênese do conflito está no imperialismo europeu.
Todos os dias, os noticiários divulgam que as obrigações, tarefas e cuidados com terceiros dobraram e recaíram pesadamente sobre os ombros das mulheres, esses seres que a sociedade separou e selecionou para realizar esse trabalho quase escravo e não remunerado. Estima-se que 10,8 trilhões de dólares anuais, sejam gerados a partir do trabalho não remunerado, ou seja, o capital ganha com aquele trabalho essencial ao mundo do trabalho sem desembolsar um tostão.
As diversas dependências nas redes sociais