Patriarcado e organização do Partido

Rosa Luxemburgo crítica das ideias de seus companheiros masculinos de militância

A seguir publicamos um ensaio da cientista política alemã Christel Neusüss (1937-1988) sobre o potencial feminista do pensamento de Rosa Luxemburgo, que ainda está para ser plenamente resgatado e explorado. O ensaio foi originalmente publicado na coletânea Rosa Luxemburg aujourd’hui , organizada por Claudie Weil e Michel Lowy, publicada pela Presses Universitaires de Vincennes (PUV), em 1986. A tradução do francês para o português é de Thiago Lemos Silva.

Por Christel Neusüss

Por uma feliz coincidência histórica, Rosa Luxemburgo apresenta o caso de uma mulher que foi, ao mesmo tempo, uma teórica reconhecida e uma militante política ativa no seio do movimento operário sem se conformar ao modelo da política masculina. O pretenso “luxemburguismo” está em conflito no que concerne às teorias econômicas e políticas de diversas tendências do movimento operário de então, em relação  ao anarquismo, ao sindicalismo revolucionário e às diferentes frações da social-democracia alemã, assim como em relação aos bolcheviques.

 Isso pode estar relacionado ao fato de que ela pensava e agia enquanto uma mulher consciente, algo que até onde sei ninguém pensou até o presente momento, com exceção de algumas observações no último livro de Roger Garaudy sobre a feminização da sociedade.[1] Certamente, seu biógrafo Paul Frolich tranquiliza seus leitores, que ele sem dúvida representa como masculinos, no seu livro de mais de 350 páginas, que compreende igualmente 7 páginas sob o título “A mulher”, afirmando que Rosa Luxemburgo era “totalmente mulher”. Mas a observação contida na mesma frase segundo a qual ela não era nenhuma  “metida a sabichona”, revela o caráter sexista dessa sentença bem intencionada.[2]

A sua biografia mais volumosa, a de John Peter  Nettl, tampouco se preocupa com o seu pertencimento sexual.[3] Eu também não notei nada de particular em Rosa Luxemburgo, exceto que suas ideias me eram mais próximas que as de outros teóricos. Enquanto um olhar sexualmente neutro orientou o meu trabalho teórico, eu não tive consciência de ser uma mulher, para além de um ser humano. A própria Rosa Luxemburgo, por outro lado, não entendeu a razão pela qual o movimento das mulheres [de seu tempo] a reivindicou como uma mulher importante, sem perceber que se poderia tirar disso ensinamentos importantes para a sua própria identidade e os seus próprios objetivos.

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Depois que, graças ao movimento das mulheres e os limites das minhas próprias experiências – quer dizer, também pelo fato de ter sofrido com o comportamento masculino político e privado – eu me dei conta de que eu sou uma mulher, então eu li Rosa Luxemburgo totalmente com outros olhos. E me pareceu que tanto sua compreensão da percepção teórica da realidade quanto suas teorias econômicas e suas ideias sobre a organização e a ação mostram ser um testemunho de um modo de pensamento e de experiência não patriarcais. E as críticas que ela endereça aos camaradas masculinos são uma crítica dos elementos patriarcais nas suas formas de pensamento, nos seus modos de experimentação, mas também nas suas aspirações.

Eu gostaria de explicitar essa observação da crítica que Rosa Luxemburgo faz às teorias organizacionais de seus companheiros masculinos de militância. Os limites deste ensaio não me permitem expor e demonstrar em detalhe o conteúdo “feminista” das assertivas de Rosa Luxemburgo. Além disso, minha argumentação pressupõe nas leitoras e nos leitores a se perceberem não somente enquanto ser humano “em geral”, mas igualmente como mulher e homem.

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O núcleo da posição crítica de Rosa Luxemburgo no debate sobre a greve de massas, tal como em relação a Lenin e ao partido bolchevique, coloca como argumento o fato de que essas estratégias da luta de classes fazem abstração dos indivíduos vivos, de suas experiências, do desenvolvimento de sua consciência, de sua capacidade de ação social, de sua produtividade. Trata-se de representações instrumentais-tecnicistas dos processos sociais e da ação política.

“Não é a letra do estatuto, mas o sentido do espírito que os militantes ativos investem nessa letra que faz o valor de uma forma de organização ”.[4]

“A condição que implica tacitamente a teoria da ditadura segundo Lenin e Trotsky é a seguinte: uma mudança socialista é uma coisa para a qual o partido da revolução tem em sua mão uma receita completamente pronta e nada além de energia [militante] para realizá-la. Infelizmente – ou, se quisermos, felizmente – as coisas não são bem assim (…). O sistema socialista não pode e não deve ser senão um produto histórico, oriundo da própria escola da experiência (…) da história viva em vias de se fazer (…)Só a experiência permite as correções e a abertura de novas vias. Só uma vida fervilhante e sem entraves se difrata em mil novas formas…, adquire a força criadora ”.[5]

Essas citações ilustram sua confrontação com o partido bolchevique. Elas se fundam sobre uma concepção da produtividade estritamente oposta ao conceito industrial-patriarcal da produtividade. Ela critica a concepção que Kautsky tinha da greve de massas com o modelo da seguinte argumentação: “Uma greve de massas engatilhada, executada em uma bela manhã por um simples decreto do partido”, uma “greve de massas como um simples meio técnico”, um “tipo de canivete que o partido simplesmente saca de seu bolso”.[6]

A Lenin, ela objeta que “a construção prévia de um conceito acabado para a tática futura” é uma insanidade.[7]

O que ela ataca é a imitação do modelo de exercício do poder e da ação determinista que a sociedade burguesa desenvolveu em estado puro nos seus exércitos e nas suas empresas: socialização não enquanto cooperação entre os indivíduos, mas, como uma máquina humana comandada do alto, movimentada pelos chefes dos exércitos ou pelos gestores e os patrões segundo um modelo estrategicamente preestabelecido, se possível com um plano escrito a fim de que a máquina funcione segundo uma determinação racional, a mais eficazmente possível e com as consequências precisamente calculadas.

Não é por acaso que Kautsky, no debate sobre a greve de massas, referiu-se à polemologia[8]para explicar a essa camarada limitada o que era a política social-democrata. A classe burguesa tem seu exército, a social-democracia tem suas massas – instrumentos de poder em caso de guerra. Kautsky afirma: “do mesmo jeito que as dimensões das armas e das frotas crescem irresistivelmente, os efetivos do partido social-democrata e seus sindicatos se multiplicam”.[9] A dimensão quantificada do poder da social-democracia que deve se multiplicar automaticamente com a concentração, conformemente às leis naturais, do capital e dos operários e permite desse modo uma tomada de poder pelo partido, matematicamente calculável, totalmente racional, indo direto ao objetivo, sem desordem nem disfunções. Essa é a imagem ideal que Rosa Luxemburgo atacou. Nessa imagem ideal, a política é ação determinada racionalmente do alto. As massas são seus meios, os instrumentos. O partido é o sujeito, a cabeça, ou ainda o é o comitê central; os operários são os objetos, as massas são os objetos.[10] É precisamente essa concepção de sujeito/objeto, construída segundo o modelo de dominação da natureza pela atividade técnica, segundo o modelo de gestão das empresas e da direção dos exércitos que Rosa Luxemburgo ataca em sua crítica a Lenin. “A  camada dos operários em luta” é “rebaixada ao nível da posição de instrumento dócil de um comitê”,[11] pois a condição da eficácia desse modelo tecnicista de ação é a disciplina dos indivíduos submissos.

Por isso, Rosa Luxemburgo se opôs estritamente ao conceito social-democrata e leninista de disciplina do partido. Ela zomba do entusiasmo de Lenin pelo efeito educativo da fábrica. “A disciplina a que se refere Lenin não é inculcada no proletariado somente pela fábrica… mas, também pela caserna. Mas, é um mau uso do slogan qualificar conjuntamente como disciplina dois conceitos tão antagônicos como a ausência de vontade e de reflexão de uma massa de carne e osso num corpo com mil mãos e pés que se movem automaticamente sob a batuta de um chefe de orquestra e a coordenação voluntária de ações políticas conscientes de uma classe lutando por sua libertação”.[12]

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Autodisciplina voluntária, responsabilidade, auto-organização sobre a base das experiências, da práxis, da ação dos próprios homens em uma confrontação comum com o adversário de classe, dos processos de aprendizagem, de percepções novas de saber, do desenvolvimento do sentimento de sua própria força, de discussões e confrontações sem entraves no partido, da análise dos erros cometidos. Aí está o que é necessário para a classe acessar o “eu da massa”, quer dizer, para que sua capacidade de ação se oriente para um objetivo preciso, para que o partido seja utilizado pelos indivíduos como um instrumento de coordenação, para que ele seja “fertilizador”, “estimulador”, e não um instrumento de “controle, contenção e regulamentação”.[13]

A camarada Luxemburgo “bagunça tudo”, é o que pretende o camarada Kautsky. Com efeito, ela condena severamente as “separações nítidas”, a construção de “repartições estanques”[14] entre o partido e as massas, os operários organizados e não organizados. Ela critica as abstrações conceituais descoladas do contexto histórico. Não há “esquemas abstratos genérica e absolutamente válidos ”,[15]  não há verdades abstratas, elas são, no máximo, históricas. Ou ainda: “a organização, a educação, a luta” não estão mecanicamente separadas, são diferentes aspectos do mesmo processo.[16]

Seu biógrafo Peter Nettl qualifica seu método de total, praticamente e humanamente, em relação ao método daqueles que ela criticou, os quais procediam de  modo formal, seletivo e abstrato.[17] O movimento operário e o partido são descritos por ela, sem cessar,  como formas de desenvolvimento dos indivíduos em via de uma ação coordenada em comum e consciente de seus objetivos. Diferentemente do que fazem todos os outros, de Kautsky a Lenin e Trotsky, em que o movimento operário e o partido figuram unicamente como formações constituídas para abater o inimigo de classe, quer dizer como formações de poder e de intimidação face ao adversário. Os operários lutam cotidianamente com os capitalistas no “corpo a corpo”, como diz Rosa Luxemburgo. Os partidos são as escolas do socialismo como movimento em que se aprende a consciência, a determinação de sua própria vontade: não instituições. Em face disso, movimento operário e partido têm, desde Kautsky a Trotsky, essencialmente um objetivo: intimidar ou sobretudo vencer o inimigo. A separação amigo/inimigo é clara. Desenvolver um contra-poder que se coloca contra um poder por imitação às formas existentes de poder. Quem é o mais forte? Quem é o vencedor? Qual é o exército mais combativo? No fim das contas, trata-se de mudar o aparelho de poder a fim de desenvolver melhor e mais depressa as forças produtivas, por conseguinte o mundo dos objetos, dos instrumentos, da produção industrial.

As massas que são rebaixadas ao nível de instrumentos nas mãos de seus chefes ou dos partidos, que sem essas organizações ou essas direções do partido, permanecem amorfas, instintivas, retardatárias, primitivas, destrutivas, como sublinham sem cessar os camaradas masculinos, para que mais elas poderiam servir?

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Rosa Luxemburgo não era, de um lado, política e teórica e, de outro, uma mulher sensível que sabia reservar tempo para passar com seus amigos e pedir, sem cessar, ao homem que amava [Leo Jogiches] de não pensar unicamente nos assuntos políticos. No fim das contas, ela o amava como pessoa e provavelmente ele também.

“Eu me dei conta que cada palavra sobre o assunto político mais besta te interessa duas, dez, cem vez mais do que quando eu me derramo para ti. Sobretudo quando se trata do PPS [Partido Polonês Socialista], então teus olhos brilham de imediato, ao contrário do que se passa quando eu escrevo a meu respeito, que eu estou cansada ou desejosa de algo. Que não há um lugar para mim, que eu não existo em nenhuma parte, que eu não vivo como eu mesma… o que me cansa é ouvir por toda parte, para onde quer que me vire, uma única e mesma palavra: a causa… Tudo estaria perfeito se junto a ela, ou apesar dela, o homem aparecesse ao menos um pouco, a alma, o indivíduo. Mas, não há nada, absolutamente nada, teu … Eu te aterrorizarei sem a menor piedade até que você amoleça e comece a ter sentimentos e a se comportar como as pessoas comuns, com um homem bom e simples”.[18]

O que se depreende desta passagem é que havia, para os representantes masculinos do socialismo, a separação entre sua pessoa, seu comportamento privado e suas ideias políticas. O recalcamento das relações pessoais, o medo que elas suscitam, a relegação das necessidades do amor, em síntese: a barbárie de seu estado de desenvolvimento enquanto indivíduos vivos tinha um impacto certeiro sobre suas concepções de ação política.

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1913 a 1918 – Registro do herbário feito por Rosa Luxemburgo. Fonte: Rosa Luxemburgo

Nas Cartas da Prisão[19] de Rosa Luxemburgo, ela depreende claramente que não havia para ela uma hierarquia entre os produtos da natureza e os da indústria enquanto objetos das necessidades humanas.

O que é objeto de realização, não é apenas o objeto apropriado, trabalhado, submetido ao meu arbítrio – que marca a estrutura das necessidades no mundo industrial tal como se desenvolveu até o presente. Rosa Luxemburgo não compartilha da crença no progresso, corrente na social-democracia da época. Sabe-se que, seguindo Engels, ela insistiu sobre o fato de que o socialismo não era o único resultado histórico possível, o outro era a barbárie. Mas não se atentou o suficiente para o que ela disse sobre as comunidades primitivas. Ela não via nelas unicamente uma formação social que precedeu a civilização, o capitalismo, a submissão, a dominação da natureza, mas também a guerra, a destruição das vidas humanas, a brutalização da sociedade.

“Manchada, desonrada, chafurdando no sangue, coberta de imundície: eis como se apresenta a sociedade burguesa, eis o que ela é. Não é assim quando, bem adulada e honesta, ela se apresenta com ares de cultura e filosofia, de moral e de ordem, de paz e de direito. Mas se torna assim quando se mostra uma besta selvagem, quando ela dança o sabá da anarquia, quando ela espalha a peste sobre a civilização e a humanidade, que se mostra totalmente nua, tal como verdadeiramente é ”.[20]

As sociedades que precederam o capitalismo não são, para ela, simplesmente sub-desenvolvidos, são “tipos de economia historicamente iguais em direito… indivíduos históricos específicos para si próprios”.[21]

Na sua contribuição à teoria do imperialismo, ela é a única a descrever a influência do capitalismo sobre os países coloniais submetidos, logo, da colonização não como ato de civilização, nem como estado prévio ao processo de civilização pelo socialismo, mas, como processo de destruição. Para ela, independentemente do colonialismo e do socialismo, as culturas tinham uma vida perfeitamente individual e direito à existência própria. A civilização se alimenta como vampiro das “culturas pré-capitalistas” e pela mesma individualidade histórica que lhes é própria. Rosa Luxemburgo fala do “sopro pestilento da civilização capitalista”.

Considerando a guerra, as destruições, os crimes, o desperdício, a fome nos países colonizados, parece-lhe que o progresso técnico não é tão produtivo para que o capitalismo constitua um estado superior de civilização em relação às economias camponesas.

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As forças produtivas não são neutras para ela. Elas são sempre, ao mesmo tempo, forças de destruição. O exército e a fábrica: mesma forma de organização, desenvolvimento das forças humanas pela aglomeração das massas humanas e, ao mesmo tempo, expropriação dessas forças por uma potência estrangeira. Máquinas e canhões: produto e instrumento de morte. O militarismo é o principal mal, a luta contra o perigo da guerra, é a mais importante. Ela não canta louvores a um capitalismo desenvolvendo as forças de produção que será suficiente para o socialismo se apropriar. Sob esse aspecto, ela é, em certa medida, conservadora.

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Provavelmente é nessa mesma perspectiva que ela se insurge contra a ideia de um movimento operário mais ou menos desenvolvido. Na sua crítica mordaz contra Kautsky, inclusive contra a maior parte da social-democracia alemã, ela se opôs à ideia de uma superioridade civilizatória e cultural da classe operária alemã em relação à classe operária russa. Kautsky fala das “greves amorfas e primitivas da Rússia revolucionária” e Rosa Luxemburgo, repleta de uma massa de fatos empíricos, denuncia essa asserção como o produto de uma “imaginação transbordante”, como uma incapacidade de analisar a realidade, portanto como um tipo de fantasma. [22] Sua visão não era turvada pelo pânico da “barbárie russa” que proliferava na social-democracia alemã e a fez se precipitar cegamente na Primeira Guerra Mundial. Ela demoliu peça por peça, na sua Brochura Junius, a tese da agressão do czarismo russo e reacionário e bárbaro contra o movimento operário alemão civilizado e funda, desse modo, sua crítica ao compromisso do partido com o militarismo da Alemanha imperial.

Se reunirmos todos esses elementos, parece que o socialismo não é obviamente para ela o desenvolvimento ilimitado das forças produtivas. A tarefa da produção é a de assegurar a reprodução cotidiana, nem mais nem menos. São essa segurança e ordem que destroem o capitalismo, que é um modo de produção portador de catástrofes. Isso porque ele não confere à produção o lugar que lhe devolve, a de meio para satisfazer as necessidades de uma sociedade solidariamente vinculada, mas, na verdade, como um fim em si mesmo sob a forma da acumulação de capital. Ainda que ela não argumente de maneira feminista sobre qualquer um desses pontos, há nela a crítica de uma cultura patriarcal industrial que não encontra sua realização senão na propriedade privada, na posse dos bens. Ela não se opôs, de forma alguma, a isso apelando para uma espera feminina passiva. Mas, sim, para a atividade, a confrontação, o emprego das forças, para as forças dos indivíduos enquanto pessoas diferentes que, ainda que desiguais, desenvolvem a comunidade e a solidariedade, mas não a solidariedade de um exército indiferenciado.

Rosa Luxemburgo teria superestimado as massas. Ela teria também subestimado o papel dos partidos, como organização de contra-poder. A ciência concorda com tudo isso. Mas, como as revoluções são realmente? E quais foram as terríveis derrotas que a social-democracia teve que assumir, se pensarmos em 1914, 1918 e 1933? E os bolcheviques, se pensarmos em Stalin e no estado atual da União Soviética, inclusive a guerra fria entre países capitalistas e países do socialismo real? A história real do movimento operário, de seus partidos e de seus atos, consistiu em se adaptar ao adversário, a ignorar simplesmente, no seu próprio interesse masculino, certas partes da realidade, a se apropriar da cultura industrial como estrutura de dominação, como cultura dos objetos e incultura das relações humanas. Ele alcançou, assim, um limite que o impede de progredir.

Em virtude de ter falhado em refletir sobre o fato de que os seres humanos não apenas produzem os bens, mas que eles são também indivíduos estruturados de uma certa maneira, com as relações sociais entre as pessoas e as gerações, os partidos operários agiram muitas vezes a partir de fantasmas e obtiveram os resultados correspondentes.

1907 – Rosa Luxemburgo em seu apartamento. Fonte: Dietz Verlag / Fundação Rosa Luxemburgo

[1] A autora não referencia o trabalho mencionado. No entanto, acredita-se que seja: GARAUDY, Roger. Pour l’avènement de la femme. Paris: Albin Michel, 1981. Nota do tradutor.

[2]FROLICH, Paul. Rosa Luxemburg. Paris: Maspero,1965.

[3] NETTL, Peter. La vie et l’ ouvre de Rosa Luxemburg. Paris: Maspero, 1972.

[4] LUXEMBURGO, Rosa. Organisationsfragen der russichen  Socialdemokratie. In: LUXEMBURGO, Rosa. Politische Schriften III. Org. FLECHTHEIM, OK. Frankfurt:Main.1968, p.95.

[5] LUXEMBURGO, Rosa. Organisationsfragen der russichen  Socialdemokratie. In: LUXEMBURGO, Rosa. Politische Schriften III. Org. FLECHTHEIM, OK. Frankfurt:Main.1968, p.95.

[6] LUXEMBURGO, Rosa. Die theorie und práxis. In: Die Massestreikdebatte. Org. GRUNENBERG, Antonia. Frankfurt:Main.1970, p.125-127.

[7] LUXEMBURGO, Rosa. Organisationsfragen der russichen  Socialdemokratie. In: LUXEMBURGO, Rosa. Politische Schriften III. Org. FLECHTHEIM, OK. Frankfurt:Main.1968, p.93.

[8] Polemologia é o estudo científico das guerras e seus efeitos, formas, causas e funções enquanto fenômeno social. Nota do Tradutor.

[9] KAUTSKY, Karl. Die Aktion der Masse. Die Massestreikdebatte. Org. GRUNENBERG, Antonia. Frankfurt:Main.1970, p.233.

[10] LUXEMBURGO, Rosa. Organisationsfragen der russichen  Socialdemokratie. In: LUXEMBURGO, Rosa. Politische Schriften III. Org. FLECHTHEIM, OK. Frankfurt:Main.1968, p.104-105.

[11] LUXEMBURGO, Rosa. Organisationsfragen der russichen  Socialdemokratie. In: LUXEMBURGO, Rosa. Politische Schriften III. Org. FLECHTHEIM, OK. Frankfurt:Main.1968, p.100.

[12] LUXEMBURGO, Rosa. Organisationsfragen der russichen  Socialdemokratie. In: LUXEMBURGO, Rosa. Politische Schriften III. Org. FLECHTHEIM, OK. Frankfurt:Main.1968, p.90.

[13] LUXEMBURGO, Rosa. Organisationsfragen der russichen  Socialdemokratie. In: LUXEMBURGO, Rosa. Politische Schriften III. Org. FLECHTHEIM, OK. Frankfurt:Main.1968, p.94-95.

[14] LUXEMBURGO, Rosa. Organisationsfragen der russichen  Socialdemokratie. In: LUXEMBURGO, Rosa. Politische Schriften III. Org. FLECHTHEIM, OK. Frankfurt:Main.1968, p.85.

[15] LUXEMBURGO, Rosa. Organisationsfragen der russichen  Socialdemokratie. In: LUXEMBURGO, Rosa. Politische Schriften III. Org. FLECHTHEIM, OK. Frankfurt:Main.1968, p.96.

[16] LUXEMBURGO, Rosa. Organisationsfragen der russichen  Socialdemokratie. In: LUXEMBURGO, Rosa. Politische Schriften III. Org. FLECHTHEIM, OK. Frankfurt:Main.1968, p.89.

[17] NETTL, Peter. La vie et l’ ouvre de Rosa Luxemburg. Paris: Maspero,1972, [s/p].

[18] LUXEMBURGO, Rosa. Lettres a Leon Jogiches. Éditions Denoël/Gonthier : Paris.p.65; 79.

[19] Sob esta rubrica, foram publicadas várias edições de cartas de Rosa Luxemburgo para suas amigas mais íntimas, tais como: Luise Kautsky,  Sonia Liebknecht e Mathilde Jacob, durante os vários momentos em que esteve presa durante a Primeira Guerra Mundial. Nessas cartas, a autora revela um profundo amor pela natureza, recheada de descrições de animais e plantas. Em outra ocasião, publicamos aqui no Patos à Esquerda uma resenha de uma dessas edições: WEIL, Simone. As cartas da prisão de Rosa Luxemburgo. Tradução de Thiago Lemos Silva. Patos de Minas. Patos à Esquerda. 16/07/2021. Nota do tradutor.

[20] LUXEMBURGO, Rosa. La crise de la social-democratie. Editions La Taupe : Bruxelas. 1970, p.55. Poderíamos certamente opor a essa tese no seu conjunto certas citações  tiradas do trabalho de Rosa Luxemburgo. Eu dou aqui a característica da tendência global de sua argumentação que necessitaria obviamente uma exposição mais detalhada.

[21]LUXEMBURGO, Rosa. Organisationsfragen der russichen  Socialdemokratie. In: LUXEMBURGO, Rosa. Politische Schriften III. Org. FLECHTHEIM, OK. Frankfurt:Main.1968, p.83.

[22] LUXEMBURGO, Rosa. Die theorie und práxis. In: Die Massestreikdebatte. Org. GRUNENBERG, Antonia. Frankfurt:Main.1970, p.201.

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